O
fenômeno atmosférico muito comum nos centros urbanos industrializados é
conhecido como inversão térmica. Ela é responsável por reter o ar próximo à
superfície, em locais rodeados por serras e montanhas, isso causa o impedimento
ou diminuição da circulação dos ventos. Esse fenômeno ocorre naturalmente,
porém se agrava em áreas industrializadas, devido ao alto teor de gazes
poluentes liberados na atmosfera. Os gases poluentes acabam se acumulando no
ar, sua dispersão se torna difícil devido ao fenômeno. A poluição ''parada'' no
ar, é causada pelas indústrias e pelos automóveis, além de tornar o ar impuro,
pode trazer problemas respiratórios, irritação nos olhos e intoxicações para
parte da população.
Em
muitos casos é possível enxergar a poluição sobre nós, ela deixa o ar carregado
e o ambiente cinza.
Como
ocorre a inversão térmica?
O ar
quente é menos denso que o ar frio, por causa da radiação solar,
consequentemente, o ar frio tende a ficar abaixo do ar quente. A movimentação dos dois contribui para a
circulação do vento, que por sua vez, dispersa os gazes poluentes.
Porém
é comum que em algumas manhãs de inverno, a superfície não consiga aquecer o
ar, sendo assim ele não sobe e se forma uma camada de ar quente por cima dele.
Nesse caso, não ocorre a movimentação do ar, ou seja, não há vento, os gazes
poluentes não conseguem passar pelo ar frio, logo nem sobem nem se dispersão,
ficam acumulados na atmosfera.
Então
o problema não está na inversão térmica, até porque ela acontece de maneira
natural, o problema está na poluição. Logo, a solução está ligada em emitir
menos gazes poluentes na atmosfera, adotando políticas ambientais que visem à
substituição de combustíveis fósseis, por biocombustíveis e eletricidade,
carros por ônibus ou bicicletas.
Equipe: Arnoldo Teixeira, Júlia Silva, Letícia Alves, Manuela
Goulart, Maria Eduarda Brígido
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